Não é novidade para ninguém que as mulheres têm demonstrado força, profissionalismo e sensibilidade em todos os setores da sociedade. Suas histórias são relembradas na semana do Dia Internacional das Mulher, comemorado em 8 de março. No entanto, sua importância deve ser celebrada durante todo o ano.
Nas salas de aula da rede municipal de Barueri, as educadoras somam mais de 80% do total de professores. Esse número representa a quantidade de docentes que, com maestria, dedicam suas vidas à educação de crianças e adolescentes baruerienses.
Mãe de dois filhos e excelente professora, Célia Aparecida dos Santos é uma das dedicadas profissionais apaixonadas pela educação. Atualmente, ela atua como docente da educação infantil, na maternal Joaquim Soares. Para ela, o amor e a afetividade são elementos essenciais para se conquistar uma criança.
“Não é só despejar conteúdo. Ensinar vai muito além disso. Se faz necessário ouvidos e olhos atentos para a criança, e acima de tudo estabelecer uma relação de parceria com a família”.
Há 38 anos no magistério, ela conta que desde os 9 anos de idade já sonhava em ser professora. “Estudei na zona rural, e me lembro até hoje da minha professora Giselda Osório. Ela foi minha inspiração a também querer ser educadora”, conta Célia que com 19 anos de idade, após concluir o magistério, já começava a lecionar.
Para explicar seu sentimento e paixão sobre sua missão de educadora, ela carrega como mantra a frase do pensador Rubem Alves (1933-2014). "Ensinar é um exercício de imortalidade. De alguma forma continuamos a viver naqueles cujos olhos aprenderam a ver o mundo pela magia da nossa palavra. O professor assim, não morre jamais”.
Célia também lembrou um dos seus maiores desafios. “Lecionar no período da pandemia do coronavírus foi uma situação única. No período eu aprendi muito com os meus colegas professores mais novos. O uso das ferramentas tecnológicas para as aulas online foi um grande aprendizado”.
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