O início das aulas na rede municipal de ensino de Barueri está próximo, previsto para o dia 7 de fevereiro, e a Secretaria de Educação está dando os últimos retoques para receber bem os estudantes. Entre eles, terão uma atenção especial boa parte dos alunos com algum tipo de deficiência, pois integram o programa de inclusão desenvolvido pelo Departamento Educacional Especializado (DEE).
Para tanto, a Secretaria de Educação ampliou de 30 para 36 as salas multifuncionais adaptadas para alunos com deficiência.
O DEE atua na perspectiva da Educação Inclusiva a fim de garantir o processo adequado de escolarização de acordo com as necessidades específicas do aluno com deficiência.
São 950 estudantes do ensino infantil e fundamental com deficiência visual, auditiva, intelectual, motora, além dos que são portadores de Transtorno do Espectro do Autismo (TEA) ou de algum outro transtorno severo de aprendizagem.
Todos eles participam em um dos 36 polos existentes nas próprias escolas, recebendo no contraturno (pela manhã ou à tarde, em período diferente da aula regular), uma ou duas vezes por semana, atividades com professores e profissionais especializados em salas adaptadas.
Os profissionais que atendem os estudantes no programa de Atendimento Educacional Especializado (AEE) são professores com formação em Educação Especial ou Educação Inclusiva, bem como psicólogos, psicopedagogos, fonoaudiólogos e demais profissionais envolvidos no processo de inclusão dos alunos.
Salas multifuncionais
As salas possuem recursos de tecnologia assistida, mobiliários com acessibilidade, materiais pedagógicos, jogos, livros em braile ou que que emitem sons que contribuem não somente com o desenvolvimento intelectual, mas também na socialização.
“As salas do AEE têm como função identificar, elaborar e organizar recursos pedagógicos e de acessibilidade desses alunos, tudo isso para eliminar barreiras considerando suas necessidades específicas”, explica Deborah Leite, responsável pelo DEE.
Os resultados são observados pelos professores no dia a dia. “Nós percebemos uma mudança no comportamento uma vez que eles têm o atendimento praticamente individualizado, as habilidades desses alunos são trabalhadas e normalmente a socialização é melhor, e na questão pedagógica a aprendizagem também melhora muito”, afirma a diretora da escola Professora Maria Meduneckas, Aparecida Madeira, no Jardim Silveira.
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