Na Emei Evangelista, o desenho Infantil é objeto de estudos

Na Emei Evangelista, o desenho Infantil é objeto de estudos

Na Emei João Evangelista, do Jardim Mutinga, desenho de crianças é coisa séria.

De acordo com a diretora Neusa Cézar, os professores da escola sempre trabalharam com atividades valorizando o desenho infantil. Em reconhecimento a essa iniciativa, estimulou a implementação de projetos sobre o tema. “Nossa equipe sempre foi muito aberta ao estudo, à pesquisa e à troca de experiência, por isso foi fácil sensibilizá-la na importância de se valorizar a exploração do desenho da criança (até os muros de nossa escola expressam esta identidade) e, nestes estudos e trabalhos desenvolvidos, muitos colegas foram se apaixonando cada vez mais e, ao longo do trabalho percorrido e observação dos resultados obtidos, a curiosidade foi se aguçando”, relata.  

Uma das docentes que se transformou em uma especialista no assunto foi a professora Wilma Menezes, que recentemente teve um artigo sobre o tema publicado no portal do Instituto Singularidades. Em um encontro remoto por conta do HTPC (Horário de Trabalho Pedagógico Coletivo) ela despertou elogios dos colegas ao apresentar detalhes sobre o material publicado.

Segundo a professora, seu primeiro contato com a neurociência ocorreu a partir de uma palestra com Elvira de Souza Lima, realizada pela Secretaria da Educação. Na oportunidade, aprendeu muito sobre propostas pedagógicas relacionadas ao lugar em que o desenho ocuparia nas práticas diárias no ambiente de educação infantil. 

“Passamos a trabalhar atividades incentivando o desenho todos os dias para a estimulação da escrita, juntamente com a utilização do alfabeto móvel. Sempre observei na minha prática diária que crianças que apresentavam um desenho empobrecido, ou que estava em um nível de desenho abaixo do que era esperado para a sua idade, apresentavam também dificuldades em outras áreas da aprendizagem”, avaliou.

Ainda de acordo com a professora Wilma, entender melhor qual era a relação entre o desenho e a escrita a partir dos estudos do cérebro humano foi um dos motivos que a levou ao curso de Neurociência na Escola pelo Instituto Singularidades, e a escolher o tema de pesquisa da sua conclusão de curso: O desenho infantil e sua contribuição no desenvolvimento da escrita.

“Poder compartilhar as minhas descobertas com o grupo de professores no momento do HTPC foi uma alegria, pois o conhecimento não pode ficar apenas em uma prateleira de faculdade, que é o que acontece com muitos trabalhos ao final dos cursos, mas ele precisa ir além e atingir o maior número de pessoas. E mesmo que ele não leve a mudanças imediatas, com certeza provocará reflexões, e quem sabe, também, a vontade de buscar mais”, declara Wilma.

De acordo com o artigo publicado, ter clareza da função que o desenho exerce no cérebro humano é importante para direcionar as práticas pedagógicas, tanto para a valorização e a estimulação dessa linguagem, como para a conscientização da comunidade escolar, mostrando que ele é um elemento essencial para o desenvolvimento da criança.

CLIQUE AQUI para ter acesso à íntegra do material publicado.

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